Ela foi direto para o bar. Uma tequila e duas cervejas depois ela tomou conta da pista. Ela se esforça mas mal consegue se lembrar de que beijou um negro na pista e uma loira no banheiro. Ela sorri... 'ainda bem que não sou racista' ela pensa. Mas e a volta pra casa? E o final da noite? Quanto mais ela se esforça pra lembrar, mais sua cabeça dói. Ela vai até a geladeira e enche uma caneca com coca-cola. Volta pra cama, deita de bruços e se cobre com o edredom. Arranca a roupa de ontem e joga no chão. Como fede a cigarro. Mais uma vez o estômago embrulha. Ela toma um gole do refrigerante e cobre a cabeça. O sol começa a bater na sua janela e a luz quase a cega. Agora já são mais de 17hrs. Ela percebe que o sol vai se pôr logo pelo tom alaranjado através da cortina. Ela fuça entre a geladeira e os armários procurando algo pra comer. Nada. 'Há quanto tempo não vou ao mercado' ela pragueja. E resolve sair de casa pra comprar algo.
(continua...)
'Ela' é junk, mas confesso q1ue fiquei curioso para conhecê-la!
ResponderExcluirLegal, um conto.
ResponderExcluirFiquei curioso.
A narrativa descritiva deve imperar sempre, nãose esqueça.
Atéa próxima visita
uau. ADOREI.
ResponderExcluirme lembrou muito alguns textos do bukowski, conhece ele?
tenho um blog com alguns textos parecidos, mas sao todos casos reais que acontecem nas nossas vidas, se der passa la tb..
http://indahell.blogspot.com/
parabens.
abracos
agora estamos te seguindo tb.
ResponderExcluirrecomento todos os livros dele. valem muito a pena ler...sao faceis e extremamente divertidos
bjos
to gostando fa storia...ta interesante...
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