segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Liah (5)


'Rápido! Vou te tirar daqui'. Ela nem olhou quem era. Ele a agarrou pelo braço e entraram numa viela que dava nos fundos de um restaurante chinês. Entraram pela porta de serviço, despistando os policiais. Sábado a noite, restaurante lotado. Facilmente eles conseguiram atravessar a cozinha e o salão chegar até a rua. Entraram num taxi que estava parado ali e seguiram pro centro da cidade. Seu salvador era Burt. Dono da boate e amigo de longa data. Liah já frequentava 'Black Cherry' antes de Burt comprá-la. Ele costumava dizer que ela veio com a mobilha. Se tornaram amigos desde então. Foi um dos funcionários de Burt quem achou o cara morto quando foi colocar o lixo pra fora. E quando a polícia achou o celular de Liah junto ao corpo, ela sabia que ela estava encrencada. 'Enfiaram uma faca na barriga dele, mas não acharam a arma e nem muitas pistas. Só você' Burt sabia que ela não poderia ter feito aquilo. Não entendia bem o porque, mas sabia. Liah contou não se lembrar de muita coisa do cara, além da tatuagem e que não sabia como tinha ido embora. Seguiram para o apartamento de Burt. Já era tarde e ela não podia voltar pra casa. Liah estava meio atordoada, sem entender direito tudo o que estava acontecendo. Mas sabia que estava segura com Burt.

(continua...)

domingo, 30 de agosto de 2009

Liah (4)

Aquelas duas quadras nunca foram tão longas, ela ia quase correndo pela calçada, mas não chegava nunca em casa. Tentava refazer seus passos de ontem. Boate, bar, pista, banheiro, bar, mezanino... 'fiquei lá um bom tempo, quase até a hora de ir embora'... mas não conseguia se lembrar do cara. O tal beco, ela sabia, era na saída dos fundos da boate, já tinha ido pra lá algumas vezes. Mas com quem ela foi ontem a noite? Quem era o cara com a tatuagem de caveira? 'Vai ver é até outra pessoa que morreu e eu cheia de neura'. Mas era estranho, na hora em que a mulher mencionou o fato, um arrepio percorreu o corpo de Liah. Tinha algo de errado. Quando chegou na esquina de casa, viu um carro da polícia na porta do seu prédio. Ela congelou por alguns estantes. Se abaixou perto de um muro de jeito que um carro bloqueasse a visão de quem estivesse na porta do prédio, e pode se aproximar mais um pouco. Ouviu um dos policiais perguntando por ela ao porteiro e ele indicando a direção por onde havia seguido. A sacola do mercado caiu no chão, quebrando a garrafa de vodka. O barulho chamou a atenção do policiais. Foi quando ela sentiu uma mão no seu ombro.

(continua...)

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Liah (3)


Não mais que 3 minutos no banho, uma roupa que estava jogada na cadeira, alguns trocados da bolsa e ela desce os 2 lances de escada do seu prédio. Deu de cara com a noite mas não tirou os óculos escuros. Estranho pra um sábado, mas a rua estava vazia. Procurou o celular nos bolsos e não o achou. Na verdade não lembrava dele em casa também. 'Quando voltar eu procuro'. Há duas quadras havia um supermercado. Aspirinas, pão, queijo, suco de laranja, cigarros e uma garrafa de vodka. Na fila uma velha gorda comentava com a caixa sobre um cara encontrado morto no bairro. 'A culpa é desses jovens drogados e delinquentes', e a olhou de lado. Pensou em começar uma discussão, mas algo que ela disse chamou a atenção. 'Disseram que era um rapaz bonito, jovem, mas tinha uma caveira tatuada no pescoço'. Como um déjà vu, uma cena veio a cabeça: um beco escuro, braços fortes, beijos quentes e uma caveira no pescoço... mas quem era ele? Pagou as compras e voltou com passos rápidos pra casa.

(continua...)

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Liah (2)


Ela foi direto para o bar. Uma tequila e duas cervejas depois ela tomou conta da pista. Ela se esforça mas mal consegue se lembrar de que beijou um negro na pista e uma loira no banheiro. Ela sorri... 'ainda bem que não sou racista' ela pensa. Mas e a volta pra casa? E o final da noite? Quanto mais ela se esforça pra lembrar, mais sua cabeça dói. Ela vai até a geladeira e enche uma caneca com coca-cola. Volta pra cama, deita de bruços e se cobre com o edredom. Arranca a roupa de ontem e joga no chão. Como fede a cigarro. Mais uma vez o estômago embrulha. Ela toma um gole do refrigerante e cobre a cabeça. O sol começa a bater na sua janela e a luz quase a cega. Agora já são mais de 17hrs. Ela percebe que o sol vai se pôr logo pelo tom alaranjado através da cortina.
Ela fuça entre a geladeira e os armários procurando algo pra comer. Nada. 'Há quanto tempo não vou ao mercado' ela pragueja. E resolve sair de casa pra comprar algo.

(continua...)

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Liah (1)


Um barulho vindo do corredor acaba por acordá-la. Já passam das 15, mas ela não tem noção da hora. Quando ela tenta se sentar na cama, a cabeça gira e o estômago se contorce. Mal dá tempo de cambalear até o banheiro, e se jogando de joelhos com a cara no do vaso, qualquer coisa que ela tenha bebido, sai num único jato. O gosto é horrível e a aparência pior. Ela levanta e vai até pia onde se encara no espelho. A maquiagem borrada, os hematomas no pescoço, o cabelo desgrenhado e roupa de ontem denunciam que a noite foi longe demais. Lava-se a boca e o rosto. O olhos ficam mais borrados de preto. Ela tenta lembrar... imagens confusas, conversas estranhas, alguns flashs sem ligação. Ela se joga na cama e fita o teto, mas não consegue lembrar de como chegou em casa. Só de como chegou na boate. Devia ser 1hr da manhã e a casa estava lotada.

(continua...)

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Todos os dias quando entro no ônibus pra ir ou voltar do trabalho, realizo o mesmo ritual: abro a bolsa, pego meu celular e ponho no colo e tiro um pequeno emaranhado de fios. Então começo a 'desemaranha-lo'. Um pequeno ritual que não leva mais que 2 minutos. Depois conecta-se um dos lados no celular, fones nos ouvidos, dou o play e sigo cantarolando muda até meu destino. Quando observo ao redor, percebo que várias pessoas realizam esse ritual. Andando pelas rual você pode ver muitas pessoas com seus fones de ouvido, falando ao celular com suas mãos livres ou simplesmente ouvindo música. No meio de uma grande cidade, em pleno horário do hush, quantas pessoas será que estão 'ligadas' a seus fones de ouvido? E se um meteoro cai na terra nesse momento e extingue toda a raça humana? Se alguns séculos depois, novos habitantes ou extra-terrestres encontrem nossos fósseis e comecem a nos pesquisar para saber que raça era aquela, quais seu hábitos e costumes? Seria muito interessante vê-los escavando o centro do Rio ou Nova York, encontrando esqueletos ligados a pequenas maquinas e a fios na altura do crânio. (Pensem bem, seriam milhares de fósseis na mesma situação!) Alguns tipo de combustível vital? Dutos para alimentação? Iam achar que nós eramos máquinas?

Ai ai... quanta viagem!!! Um pouco de besteirol às vezes faz bem!

domingo, 23 de agosto de 2009


"Eu gostaria de ver
Essa tristeza passar
Um novo samba compor
Um novo amor encontrar
Mas a tristeza é tão grande no meu peito
Não sei pra que a gente fica desse jeito"

Salve Paulinho da Viola!

sábado, 22 de agosto de 2009


Mais uma história sem final feliz... Eu queria saber o ponto exato onde tudo dá errado pra tentar consertar. Mais um sábado frio e solitário. Cansada disso. Mas antes só do que mal acompanhada, pelo menos isso eu aprendi! Há de se tirar uma lição de tudo na vida, não é verdade? Mas quantas lições eu ainda tenho que aprender? Quantas caras eu vou ter que quebrar? Em quantos pedaços meu coração ainda será partido? Quantas vezes eu ainda vou acreditar? Em quantos planos eu ainda vou investir? Em quantos sonhos eu ainda vou ter fé? Eu só queria que as coisas finalmente acontecessem. Tentar entender agora é inútil. Amanhã é um novo dia e se o fim de semana não foi como eu esperava, tenho uma semana inteira pela frente e a qualquer minuto minha vida pode mudar. Balanço... mas não caio!

***

Essa música levanta até defunto!!!

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

O telefone tocou novamente. Fui atender e não era...

E eu me vejo novamente na passiva posição de esperar o telefone tocar. E ele toca, mas não é pra mim. Ligar ou não ligar? Esse congresso interno na minha cabeça não chega a conclusão alguma. E ele toca, mas não é ele. Não quero parecer desesperada, ligando pra cobrar um primeiro encontro e também não quero parecer que não estou nem aí, deixando que apenas ele me procure. Ligar ou não ligar? Uma mensagem talvez? O fim de semana mal começou, ainda há tempo. A sexta-feira mal começou, ainda há tempo. O pior é que o tempo mudou e chuva fina associada ao vento frio podem levar minha chance pra longe... Ligar ou não ligar? Uma mensagem mencionando o tempo? Ainda é cedo, ainda há tempo. Vem cá, com quanto tempo de antecedência um cara liga pra marcar um encontro (primeiro encontro, heim?) Mulher que é ansiosa pra essas coisas né? E homem gosta do jogo da conquista, ter as rédeas da situação. Tô me precipitando? Melhor esperar, né? Ligar ou não ligar? Uma mensagem de boa noite antes de dormir talvez?

quinta-feira, 20 de agosto de 2009


Eu conto até 10 todos os dias. Acho que se eu convertesse em Dirhans, poderia construir minha própria Dubai. Eu queria ser uma pessoa escrota o suficiente pra mandar ir tomar no cú todo mundo que me irritasse com seus probleminhas medíocres (porque o dos outros são sempre probleminhas), suas grosserias vazias, sua ignorância, irônias, lamentações, disse-me-disse, fofocas... O tarbalhao não, mas o ambiente de trabalho tem dias que me mata! Niguém gosta de levantar cedo, com frio, pegar ônibus, engarrafamento, pedir café e levar café-com-leite, ter reunião marcada antes do horário de trabalho, atender por 6hrs seguidas clientes (que na sua maioria) são uns grossos, ter 20min pra almoçar e uma pressão enorme na cabeça de ter uma meta pra bater até o final do dia. A diferença, é como você lida com isso. Se eu sair por aí distribuindo caras azedas pra tudo que é lado, a coisa piora muito! Eu posso soar como uma "conformada" agora, mas o que não tem remédio, remediado está! Sem trabalho eu não posso ficar, e pra continuar trabalhando tenho que engolir alguns sapos! C'est la vie! Ou eu aguento ou enlouqueço. Sorriso na voz baby, sorriso na voz...

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Publicar postagem
"Vê se entende, olha o meu sapato novo
Minha calça colorida o meu novo way of life
Estou tão lindo porém bem mais perigoso
Aprendi a ficar quieto e começar tudo de novo

O que eu quero, eu vou conseguir
O que eu quero, eu vou conseguir
Pois quando eu quero todos querem
Quando eu quero todo mundo pede mais
E pede bis

Eu tinha medo do seu medo
do que eu faço
Medo de cair no laço
que você me preparou
Eu tinha medo de ter que dormir mais cedo
numa cama que eu não gosto só porque você mandou...

Você é forte mais eu sou muito mais lindo
O meu cinto cintilante, a minha bota, o meu boné
Não tenho pressa, tenho muita paciência
Na esquina da falência
que eu te pego pelo pé

Olha o meu charme, minha túnica, meu terno
Eu sou o anjo do inferno que chegou pra lhe buscar
Eu vim de longe, vim de uma metamorfose
Numa nuvem de poeira que pintou pra lhe pegar

Você é forte, faz o que deseja e quer
Mas se assusta com o que eu faço, isso eu já posso ver
E foi com isso justamente que eu vi
Maravilhoso, eu aprendi que eu sou mais forte que você

O que eu quero, eu vou conseguir
O que eu quero, eu vou conseguir
Pois quando eu quero todos querem
Quando eu quero todo mundo pede mais
E pede bis, e pede mais..."

terça-feira, 18 de agosto de 2009


Tem dias que dá mesmo vontade de me enfiar embaixo das cobertas e não sair nunca mais! Mas quanto mais eu penso, mais eu sonho, mais eu me iludo, mais eu espero...
Foi muita esperança pra pouca coisa;
muita expectativa pra pouca coisa;
muito alarde pra pouca coisa;
muita tempestade pra pouca coisa;
muito barulho pra pouca coisa;
muito entusiasmo pra pouca coisa;
muita vontade pra pouca coisa;
muita sede pra pouca coisa;
muito desejo pra pouca coisa;
muito anseio pra pouca coisa;
Foi pouca coisa e eu esperando demais (como sempre).
"Criar expectativa demais é um passo pra decepção" foi o que me disseram hoje e eu mesma completo: "um passo enooooooorme!!! na verdade... um belo de um tombo!"
Será que vou estar sempre fadada a isso? A ter ao alcance das mãos só pra assistir se afastar de mim? Juro que eu tento analisar, mas não acho lógica. Vai ver existe mesmo um destino traçado, e não há nada que eu possa fazer pra mudar um futuro, que a julgar pelo presente, será bastante cruel comigo. Makytub? Foda-se! Eu não acredito nisso. Mas juro que queria uma receita, daquelas caseira e eficazes contra a ilusão (ou desilusão). Whatever...

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Quando você já não quer mais se conformar, parece não haver 'porque' que justifique acontecimentos em nossa vida. Tudo poderia ser tão mais simples, sem rodeios, sem sofrimentos, sem contratempos. Mas sempre há pedras no caminho, dificuldades ou imprevisibilidades tão loucas que não tem jeito, sou obrigada a perguntar: o que foi que eu fiz pra merecer isso? Ou o que eu fiz pra não merecer? Ou o que deixei de fazer?! Dessa vez foi tirar doce da boca de criança. Eu sei que ainda pode ser que seja, mas tudo isso é tão desanimador... não quero perder o entusiasmo e ao mesmo tempo não sei se realmente vale a pena manter o pique. Essa minha dúvida é tão idiota quanto essa angústia. Eu disse que queria tudo, com todos os prós e contras. E ainda quero. Mas porque todo esse desespero? E porque toda essa dificuldade? Isso me faz mal, isso me deixa doente fisicamente. Ontem fui dormir chorando, com pena de mim mesma por ser tão sonhadora e tão idiota. "Quanto maior a expectativa, maior a queda", foi o que me disseram. E é verdade. A gente chora por amor, chora por um amor não correspondido, mas se lamentar por um amor que ainda não existe? Que pode nem vir a existir?! Isso é loucura. É tipico de quem procura um amor desesperadamente. É o tipo de neura que só existe em cabeça de mulher, ou será que só exite na cabeça dessa mulher que vos escreve? Bem, não sei. Sei que hoje acordei mal e não fui trabalhar. A barriga dói, o estômago dá voltas e a cabeça parece que vai explodir. Levantei, tomei um banho, me vesti pro trabalho e voltei pra cama. A minha intuição (ou sexto sentido) me avisou pra não sair de casa ontem e foi o certo, não vou ignorá-la hoje. Melhoras pra mim. No plano físico e psicológico.
Quando a minha estrada parecia que ia endireitar, aparece uma curva no meu caminho. Mas curvas não mudam o caminho, só fazem com que a gente desacelere um pouco e em muitos casos isso é bom. A pressa é inimiga da perfeição. Um ditado velho, mas muito bem aplicado. Muita ansiedade, muita expectativa, muita pressa. Tudo isso parece que te impulsiona, mas na verdade, não te leva a lugar algum. Me sinto meio peru-tonto sabe? Ciscando de um lado pro outro, mas sem sair do lugar! Aí, quando por algum motivo, a gente é obrigado a frear, parece que as coisas entram nos eixos, ficam mais claras e dá pra pensar um pouco melhor e com calma. Segura o volante com firmeza, passa a marcha certa, pisa no pedal e depois da curva, a gente acelera com mais segurança e segue em frente.
A vida sempre segue, mas no seu ritmo...

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Eu ia falar sobre um monte de confusões sentimentais pelas quais meu coração passou recentemente. Ia falar de alguém que hoje me despertou um sentimento que eu nunca imaginei que sentiria por ele: pena. Eu ia falar de coisas que já não me importam mais... Porque o que realmente importa pra mim hoje é que ele me ligou ontem. Sim... alguém novo na minha vida e que me desperta uma série de velhas-novas sensações, algumas que eu até já havia esquecido. Juro... eu havia me esquecido de como é bom receber um telefonema antes de dormir, ouvir uma mínima palavra de carinho que seja, jogar conversa fora, ficar sem assunto e marcar o 'primeiro encontro'. É, eu tinha me esquecido do prazer da conquista, de pensar em que roupa vestir, de ficar ansiosa em tentar imaginar como vai ser a noite de amanhã e de custar a dormir pensando em tudo isso. Dá medo. Mas é um medinho bom, aquela clássica mistura de ansiedade+curiosidade+novidade+expectativa. Tô curtindo muito isso, há tempos que eu não passo por essa 'experiência'. Ai ai... se me distraio, até me pego suspirando! Pode não dar em nada, como pode dar um muita coisa! Se eu não tentar, eu nunca vou saber. e eu vou tentar do jeito certo dessa vez. Bem, fichas na mesa, apostas feitas e meu propósito está firme! Tô agradecendo a Deus pela chance e pedindo tanto a Ele que dê certo! Minha cabeça tá a mil, eu sei que minhas expectativas estão pulando dentro de mim feito pipoca! Mas sinceramente: foda-se! Vou esperar por tudo sim! Vou esperar pelo melhor! E vou me emprenhar para que o melhor aconteça! Ah se vou!

Hoje ouvi essa música e cara, percebi por quanto tempo eu fiquei nessa de
"Restos e sobras, porta dos fundos
Senhas secretas, sonhos ocultos
Fugas, mentiras, culpas e falhas
Muita espera pra pouca migalha"
Chega, né? Eu quero muito mais... eu mereço muito mais!!!

SORTE PRA MIM!

quarta-feira, 12 de agosto de 2009


Eu quero... eu quero muito... eu quero mesmo!
Eu quero com todos os prós e contras
Eu quero passar por tudo de novo
Eu quero passar por tudo o que é novo
Eu quero naturalmente
Eu quero sem pressa
Eu quero descobrir
Eu quero redescobrir
Eu quero que dê certo
Eu quero que seja pra valer
Eu quero que único
Eu quero que seja recíproco
Eu quero rir
Eu quero chorar
Eu quero morrer de ciúmes
Eu quero morrer de amores
Eu quero perder a cabeça
Eu quero sonhar acordada
Eu quero suspirar
Eu quero perder o folego
Eu quero sentir
Eu quero sentir de novo!
Eu quero sentir o que é novo!
Ah... eu quero!

domingo, 9 de agosto de 2009


"Here comes the sun, here comes the sun,
and I say it's all right

Little darling, it's been a long cold lonely winter
Little darling, it feels like years since it's been here
Here comes the sun, here comes the sun
and I say it's all right

Little darling, the smiles returning to the faces
Little darling, it seems like years since it's been here
Here comes the sun, here comes the sun
and I say it's all right

Sun, sun, sun, here it comes...
Sun, sun, sun, here it comes...
Sun, sun, sun, here it comes...
Sun, sun, sun, here it comes...
Sun, sun, sun, here it comes...

Little darling, I feel that ice is slowly melting
Little darling, it seems like years since it's been clear
Here comes the sun, here comes the sun,
and I say it's all right
It's all right"

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Sorriso Bobo...

Justificar
Caminho de volta do trabalho pra casa, sexta-feira, cansada pra caralho, ônibus lotado, engarrafamento, sol na cara, gente chata, fones no ouvido, música boa, a cabeça voa, você lembra da noite de ontem... e pronto! Um sorriso bobo no canto da boca. Mulher é bicho besta mesmo! Meu Deus! Como pode?! Mas eu adoro! Adoro coisas que acontecem assim, do nada, quando menos se espera, de onde menos se imagina! E assim é sempre mais gostoso! Quando que eu poderia imaginar, que numa quinta-feira, depois do trabalho, depois de enfrentar algumas horas de agulhadas pra retocar uma tattoo, isso poderia acontecer?! Nunca! Mas é fato: quem procura não acha!!! As coisas acontecem quando e porque teem que acontecer. Só que vai aceitar isso? É foda! E que sempre quero tudo pra ontem, não sei esperar que 'as coisas aconteçam', não aceito que 'tudo tem a sua hora'... mas é fato, eu digo e repito: "não existem coincidências, apenas a ilusão da coincidência" E agora é aquilo! O que vai acontecer daqui pra frente? Juro! Juro mesmo que não vou criar nenhuma espectativa... mas já era! Eu quero mais! Eu quero a minha chance! Que ela venha... a seu tempo e a seu modo! E que eu saiba dar tempo ao tempo e saiba esperar!!!

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Collor diz:


"Ah, manda ele:"

( ) Se fuder?
( ) Tomar no cú?
( ) Ir à merda?
( ) Para puta que o pariu?
( ) Catar coquinho?
( ) Plantar batatas?
( ) Tomar banho?
( ) Procurar sua turma?
( ) Arrumar o que fazer?
( ) Ver se eu tô na esquina?
( ) N.R.A.

terça-feira, 4 de agosto de 2009


Pois é... queria tanto, agora acho que não quero mais.
Aliás, eu quero sim, mas não desse jeito.
Quer dizer, até quero desse jeito, mas acho que não vale à pena.
Pode até valer à pena, mas não vai ser tão legal.
Quem sabe até seja legal, mas não é a mesma coisa.
É... nunca mais vai ser a mesma coisa.
Já não era a mesma coisa antes, agora então... vai ser pior.
Vou ou não vou?
Should I stay or should I go?
Caso ou compro uma bicicleta?
Ser ou não ser?
Oh vida, oh céus, oh azar...
Mas que droga!
Queria tanto, agora acho que não quero mais.

sábado, 1 de agosto de 2009


Eu queria ter o amor na mão.
Na verdade, acho que eu queria ter meu coração na palma da mão. Pra na hora em que eu dissesse 'não', apertasse ele bem forte até ele entender que não é não! Pra na hora em que eu dissesse 'sim', abrisse a mão e ele voasse longe. Pra poder tampar seus ouvido e ele não se iludir com falsas promessas. Pra poder fechar seus olhos e ele não se enganar pelas aparências.
Eu queria ter o amor na mão. Pra poder controlá-lo, conduzi-lo, manuseá-lo, usa-lo da melhor forma possível. Mas o maldito amor é incontrolável, instável, impossível de ser administrado. Você pode ter o que você quiser em suas mãos, as vezes, até mesmo o amor de outra pessoa. Mas o seu amor nunca. Esse bendito amor não escolhe hora, lugar ou situação, ele simplesmente chega. Arrebata e te desarma de todas as defesas que você acreditava que te protegeriam de tudo. Ele vem... e suas mão vão se abrindo lentamente... entregando os pontos e o coração.
Eu queria ter o amor na mão.
Na verdade, acho que eu queria ter meu coração na palma da mão. Pra na hora em que você chegar, te entregar e me entregar de corpo e alma!